Você se incomoda com sons que outras pessoas não percebem?
Mais comum do que imaginamos, a hipersensibilidade auditiva tem origem neurológica e não é “frescura”. Este desconforto possui grande impacto emocional que pode durar uma vida inteira, afetando a rotina familiar, social e profissional, visto que ainda é incompreendido por muitas pessoas.
Quais os tipos de hipersensibilidade?
A hipersensibilidade pode se apresentar de algumas formas diferentes e muitas vezes o paciente pode apresentar mais de um tipo de desconforto e dentre as causas destacamos enxaqueca, autismo e infecção de ouvido, dentre outros, sendo o componente genético um fator muito comum.
Hiperacusia
Misofonia
Já quando o incômodo está associado à repetição dos sons, que não necessariamente precisam ser altos (mastigação e respiração, goteira e barulho de papel por exemplo) e causam raiva ou irritabilidade, chamamos MISOFONIA.
Fonofobia
Outra queixa comum é classificada como FONOFOBIA. O incômodo está associado ao medo de se expor aos sons, causando, por exemplo, crises de choro ou sudorese. A fonofobia pode ser uma progressão de hiperacusia. Os limiares de desconto, normalmente, são bem alterados.
Como tratar a hipersensibilidade auditiva?
A avaliação médica é imprescindível para o tratamento, que pode necessitar de medicamentos.
A terapia sonora, realizada por fonoaudiólogos, utiliza ruídos controlados para que o indivíduo, com o tempo, se acostume com os sons em sua rotina. Os aparelhos auditivos possuem essa tecnologia e são amplamente usados no tratamento.
A terapia cognitivo-comportamental também é indicada para a redução do stress emocional, diminuindo o impacto negativo.
É importante ressaltar que, muitas vezes, o aconselhamento e orientações simples já diminuem a relação do paciente com o desconforto, porém, quanto mais precocemente o indivíduo aderir a um tratamento, maiores são as chance de melhorar.