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Hipersensibilidade auditiva

Você se incomoda com sons que outras pessoas não percebem?

Mais comum do que imaginamos, a hipersensibilidade auditiva tem origem neurológica e não é “frescura”. Este desconforto possui grande impacto emocional que pode durar uma vida inteira, afetando a rotina familiar, social e profissional, visto que ainda é incompreendido por muitas pessoas.

Hipersensibilidade auditiva

Quais os tipos de hipersensibilidade?

A hipersensibilidade auditiva é uma condição onde o paciente possui uma menor tolerância aos sons ambientes.

A hipersensibilidade pode se apresentar de algumas formas diferentes e muitas vezes o paciente pode apresentar mais de um tipo de desconforto e dentre as causas destacamos enxaqueca, autismo e infecção de ouvido, dentre outros, sendo o componente genético um fator muito comum.

Hiperacusia

Quando o incômodo está associado ao volume alto dos sons (risadas, barulhos em restaurantes, latidos, som de TV ou música por exemplo) classifica-se como HIPERACUSIA, que é a sensibilidade excessiva a certos sons – medidos por meio do exame de limiar de desconforto a sons que apresenta alteração.

Misofonia

Já quando o incômodo está associado à repetição dos sons, que não necessariamente precisam ser altos (mastigação e respiração, goteira e barulho de papel por exemplo) e causam raiva ou irritabilidade, chamamos MISOFONIA.

Fonofobia

Outra queixa comum é classificada como FONOFOBIA. O incômodo está associado ao medo de se expor aos sons, causando, por exemplo, crises de choro ou sudorese. A fonofobia pode ser uma progressão de hiperacusia. Os limiares de desconto, normalmente, são bem alterados.

Como tratar a hipersensibilidade auditiva?

A avaliação médica é imprescindível para o tratamento, que pode necessitar de medicamentos.

A terapia sonora, realizada por fonoaudiólogos, utiliza ruídos controlados para que o indivíduo, com o tempo, se acostume com os sons em sua rotina. Os aparelhos auditivos possuem essa tecnologia e são amplamente usados no tratamento.

A terapia cognitivo-comportamental também é indicada para a redução do stress emocional, diminuindo o impacto negativo.

É importante ressaltar que, muitas vezes, o aconselhamento e orientações simples já diminuem a relação do paciente com o desconforto, porém, quanto mais precocemente o indivíduo aderir a um tratamento, maiores são as chance de melhorar.

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